Divulgação dos trabalhos realizados na área de educação e cultura. Compartilhar idéias e ideais.
Convite para lançamento de livro
sexta-feira, 30 de julho de 2010
quarta-feira, 21 de julho de 2010
HOJE ACORDEI PENSANDO EM DRUMMOND
O maior poeta do Brasil, que na sua humildade retrata: maior, não, médio, nos deixou um legado poético comparado à poucos.
Compartilhemos algumas de suas idéias:
"Não sei qual é o maior poeta brasileiro de hoje nem de ontem. Para mim, não há maiores poetas. Há poetas. E cada poeta é diferente dos outros".
"Minha única sabedoria consiste em recorrer sempre aos dicionários, às enciclopédias. Não há um só dia em que eu não vá ao dicionário para saber se tal palavra se escreve ou não com dois esses".
"A sociedade brasileira repousa sobre equívocos. É uma sociedade egoísta".
"O povo toma pileque de ilusão com futebol e carnaval. São estas as suas duas fontes de sonho".
"Não acredito na literatura como meio de salvar o mundo. Acredito, sim, que a obra liteerária eventualmente possa salvar alguém".
"Nunca entendi bem o mundo. Acho o mundo um teatro de injustiças e de ferocidades extraordinárias. Dizer que nós evoluímos desde o homem das cavernas é um pouco de exagero".
"A poesia tem uma uma particularidade especial. Ela não vem na hora em que a gente quer".
Compartilhemos algumas de suas idéias:
"Não sei qual é o maior poeta brasileiro de hoje nem de ontem. Para mim, não há maiores poetas. Há poetas. E cada poeta é diferente dos outros".
"Minha única sabedoria consiste em recorrer sempre aos dicionários, às enciclopédias. Não há um só dia em que eu não vá ao dicionário para saber se tal palavra se escreve ou não com dois esses".
"A sociedade brasileira repousa sobre equívocos. É uma sociedade egoísta".
"O povo toma pileque de ilusão com futebol e carnaval. São estas as suas duas fontes de sonho".
"Não acredito na literatura como meio de salvar o mundo. Acredito, sim, que a obra liteerária eventualmente possa salvar alguém".
"Nunca entendi bem o mundo. Acho o mundo um teatro de injustiças e de ferocidades extraordinárias. Dizer que nós evoluímos desde o homem das cavernas é um pouco de exagero".
"A poesia tem uma uma particularidade especial. Ela não vem na hora em que a gente quer".
quinta-feira, 15 de julho de 2010
PARA LER E REFLETIR
O ENTERRO DO NÃO CONSIGO
Esta história foi contada por Chick Moorman, E aconteceu numa escola primária do estado de Michigan, Estados Unidos. Ele era supervisor e incentivador dos treinamentos que ali eram realizados e um dia viveu uma experiência muito instrutiva, conforme ele mesmo narrou: "Tomei um lugar vazio no fundo da sala e assisti. Todos os alunos estavam trabalhando numa tarefa, preenchendo uma folha de caderno com idéias e pensamentos. Uma aluna de dez anos, mais próxima de mim, estava enchendo a folha de "não consigos". "Não consigo chutar a bola de futebol além da segunda base." "Não consigo fazer divisões longas com mais de três números." "Não consigo fazer com que a Debbie goste de mim."Caminhei pela sala e notei que todos estavam escrevendo O que não conseguiam fazer. "Não consigo fazer dez flexões." "Não consigo comer um biscoito só." A esta altura, a atividade despertara minha curiosidade, e decidi verificar com a professora o que estava acontecendo e percebi que ela também estava ocupada escrevendo uma lista de "não consigos". Frustrado em meus esforços em determinar porque os alunos estavam trabalhando com frases negativas, em vez de escrever frases positivas. Voltei para o meu lugar e continuei minhas observações. Os estudantes escreveram por mais dez minutos. A maioria encheu sua página. Alguns começaram outra. Depois de algum tempo os alunos foram instruídos a dobrar as folhas ao meio e colocá-las numa caixa de sapatos vazia que estava sobre a mesa da professora. Quando todos os alunos haviam colocado as folhas na caixa, Donna acrescentou as suas, tampou a caixa, colocou-a embaixo do braço e saiu pela porta do corredor. Os alunos a seguiram. E eu segui os alunos. Logo à frente a professora entrou na sala do zelador e saiu com uma pá. Depois seguiu para o pátio da escola, conduzindo os alunos até o canto mais distante do playground. Ali começaram a cavar. Iam enterrar seus "não consigo"! Quando a escavação terminou, a caixa de "não consigos" foi depositada no fundo e rapidamente coberta com terra. Trinta e uma crianças de dez e onze anos permaneceram de pé, em torno da sepultura recém cavada. Donna então proferiu louvores."Amigos, estamos hoje aqui reunidos para honrar a memória do 'não consigo'. Enquanto esteve conosco aqui na Terra, ele tocou as vidas de todos nós, de alguns mais do que de outros. Seu nome, infelizmente, foi mencionado em cada instituição pública - Escolas, prefeituras, assembléias legislativas e até mesmo na casa branca. Providenciamos um local para o seu descanso final e uma lápide que contém seu epitáfio. Ele vive na memória de seus irmãos e irmãs 'eu consigo', 'eu vou' e 'eu vou imediatamente'. Que 'não consigo' possa descansar em paz e que todos os presentes possam retomar suas vidas e ir em frente na sua ausência. Amém."Ao escutar as orações entendi que aqueles alunos jamais esqueceriam a lição. A atividade era simbólica: uma metáfora da vida. O "não consigo" estava enterrado para sempre. Logo após, a sábia professora encaminhou os alunos de volta à classe e promoveu uma festa. Como parte da celebração Donna recortou uma grande lápide de papelão e escreveu as palavras "não consigo" no topo, "descanse em paz" no centro e a data embaixo. A lápide de papel ficou pendurada na sala de aula de Donna Durante o resto do ano. Nas raras ocasiões em que um aluno se esquecia e dizia "não consigo", Donna simplesmente apontava o cartaz descanse em paz. O aluno então se lembrava que "não consigo" Estava morto e reformulava a frase. Eu não era aluno de Donna. Ela era minha aluna. Ainda assim, naquele dia aprendi uma lição duradoura com ela. Agora, anos depois, sempre que ouço a frase "não consigo", Vejo imagens daquele funeral da quarta série. Como os alunos, Eu também me lembro de que "não consigo" está morto.
Esta história foi contada por Chick Moorman, E aconteceu numa escola primária do estado de Michigan, Estados Unidos. Ele era supervisor e incentivador dos treinamentos que ali eram realizados e um dia viveu uma experiência muito instrutiva, conforme ele mesmo narrou: "Tomei um lugar vazio no fundo da sala e assisti. Todos os alunos estavam trabalhando numa tarefa, preenchendo uma folha de caderno com idéias e pensamentos. Uma aluna de dez anos, mais próxima de mim, estava enchendo a folha de "não consigos". "Não consigo chutar a bola de futebol além da segunda base." "Não consigo fazer divisões longas com mais de três números." "Não consigo fazer com que a Debbie goste de mim."Caminhei pela sala e notei que todos estavam escrevendo O que não conseguiam fazer. "Não consigo fazer dez flexões." "Não consigo comer um biscoito só." A esta altura, a atividade despertara minha curiosidade, e decidi verificar com a professora o que estava acontecendo e percebi que ela também estava ocupada escrevendo uma lista de "não consigos". Frustrado em meus esforços em determinar porque os alunos estavam trabalhando com frases negativas, em vez de escrever frases positivas. Voltei para o meu lugar e continuei minhas observações. Os estudantes escreveram por mais dez minutos. A maioria encheu sua página. Alguns começaram outra. Depois de algum tempo os alunos foram instruídos a dobrar as folhas ao meio e colocá-las numa caixa de sapatos vazia que estava sobre a mesa da professora. Quando todos os alunos haviam colocado as folhas na caixa, Donna acrescentou as suas, tampou a caixa, colocou-a embaixo do braço e saiu pela porta do corredor. Os alunos a seguiram. E eu segui os alunos. Logo à frente a professora entrou na sala do zelador e saiu com uma pá. Depois seguiu para o pátio da escola, conduzindo os alunos até o canto mais distante do playground. Ali começaram a cavar. Iam enterrar seus "não consigo"! Quando a escavação terminou, a caixa de "não consigos" foi depositada no fundo e rapidamente coberta com terra. Trinta e uma crianças de dez e onze anos permaneceram de pé, em torno da sepultura recém cavada. Donna então proferiu louvores."Amigos, estamos hoje aqui reunidos para honrar a memória do 'não consigo'. Enquanto esteve conosco aqui na Terra, ele tocou as vidas de todos nós, de alguns mais do que de outros. Seu nome, infelizmente, foi mencionado em cada instituição pública - Escolas, prefeituras, assembléias legislativas e até mesmo na casa branca. Providenciamos um local para o seu descanso final e uma lápide que contém seu epitáfio. Ele vive na memória de seus irmãos e irmãs 'eu consigo', 'eu vou' e 'eu vou imediatamente'. Que 'não consigo' possa descansar em paz e que todos os presentes possam retomar suas vidas e ir em frente na sua ausência. Amém."Ao escutar as orações entendi que aqueles alunos jamais esqueceriam a lição. A atividade era simbólica: uma metáfora da vida. O "não consigo" estava enterrado para sempre. Logo após, a sábia professora encaminhou os alunos de volta à classe e promoveu uma festa. Como parte da celebração Donna recortou uma grande lápide de papelão e escreveu as palavras "não consigo" no topo, "descanse em paz" no centro e a data embaixo. A lápide de papel ficou pendurada na sala de aula de Donna Durante o resto do ano. Nas raras ocasiões em que um aluno se esquecia e dizia "não consigo", Donna simplesmente apontava o cartaz descanse em paz. O aluno então se lembrava que "não consigo" Estava morto e reformulava a frase. Eu não era aluno de Donna. Ela era minha aluna. Ainda assim, naquele dia aprendi uma lição duradoura com ela. Agora, anos depois, sempre que ouço a frase "não consigo", Vejo imagens daquele funeral da quarta série. Como os alunos, Eu também me lembro de que "não consigo" está morto.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Um triste lugar chamado escola
O QUE FIZERAM DE TI?
Escola,
Reduto de problemas
Refeitório dos pobres
Dos encaminhamentos
Do posto de vacinação
Dos problemas sociais
Dos relatórios que se perdem
Da inoperância dos COCs
Escola,
Mudaram a tua rota,
Desvirtuaram o teu destino,
Cuja função primordial era ensinar.
( Um triste lugar chamado escola de Vava Ribeiro- pag. 35- Sociedade de Cultura Artística- RJ - 1989)
Escola,
Reduto de problemas
Refeitório dos pobres
Dos encaminhamentos
Do posto de vacinação
Dos problemas sociais
Dos relatórios que se perdem
Da inoperância dos COCs
Escola,
Mudaram a tua rota,
Desvirtuaram o teu destino,
Cuja função primordial era ensinar.
( Um triste lugar chamado escola de Vava Ribeiro- pag. 35- Sociedade de Cultura Artística- RJ - 1989)
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Reflexões
"O conhecimento da verdade é a intenção mais elevada da ciência e considera-se mais uma fatalidade do que intenção se, na procura da luz,provocar algum perigo ou ameaça. Não é que o homem de hoje seja mais capaz de cometer maldades do que os antigos ou os primitivos. A diferença reside apenas no fato de hoje ele possuir em suas mãos meios incomparavelmente mais poderosos para afirmar a sua maldade. Embora sua consciência se tenha ampliado e diferenciado, sua qualidade moral ficou para trás, não acompanhando o passo. Esse é o grande problema com que nos defrontamos. Somente a razão não chega mais a ser suficiente"
Carl Gustav Jung
Com base no texto acima podemos perceber o valor da poesia, da literatura, na vida dos seres humanos, pois aí está o combustível para o equilíbrio entre razão e emoção e a possibilidade de nos tornarmos mais humanos.
Carl Gustav Jung
Com base no texto acima podemos perceber o valor da poesia, da literatura, na vida dos seres humanos, pois aí está o combustível para o equilíbrio entre razão e emoção e a possibilidade de nos tornarmos mais humanos.
terça-feira, 6 de julho de 2010
quinta-feira, 1 de julho de 2010
O olho de vidro do meu avô
Após ler esta delícia de livro: "O olho de vidro do meu avô" de Bartolomeu Campos de Queirós, recomendo-o àqueles que amam a real literatura. Mergulhem neste deleite!
O que seu olho de vidro não via, ele fantasiava. E inventava bonito, pois eram da cor do mar os seus olhos
Toda pessoa é gêmea de si mesma. Há sempre um outro escondido dentro de nós que nos vigia em silêncio.
O olho mágico de meu avô não cansava de espiar. Não era um olhar ameaçador, de olho por olho e dente por dente. Se não parecia um olhar de peixe-morto, também deixava de ser um olho-gordo ou um olho raso d'água.
O que seu olho de vidro não via, ele fantasiava. E inventava bonito, pois eram da cor do mar os seus olhos
Toda pessoa é gêmea de si mesma. Há sempre um outro escondido dentro de nós que nos vigia em silêncio.
O olho mágico de meu avô não cansava de espiar. Não era um olhar ameaçador, de olho por olho e dente por dente. Se não parecia um olhar de peixe-morto, também deixava de ser um olho-gordo ou um olho raso d'água.
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