Após ler esta delícia de livro: "O olho de vidro do meu avô" de Bartolomeu Campos de Queirós, recomendo-o àqueles que amam a real literatura. Mergulhem neste deleite!
O que seu olho de vidro não via, ele fantasiava. E inventava bonito, pois eram da cor do mar os seus olhos
Toda pessoa é gêmea de si mesma. Há sempre um outro escondido dentro de nós que nos vigia em silêncio.
O olho mágico de meu avô não cansava de espiar. Não era um olhar ameaçador, de olho por olho e dente por dente. Se não parecia um olhar de peixe-morto, também deixava de ser um olho-gordo ou um olho raso d'água.
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